quinta-feira, 18 de abril de 2013

MILTON MAIA FILHO

A seguir posto alguns escritos em poesia do meu amigo de face Milton Maia Filho, pessoa que tenho grande admiração. Acredito que suas palavras são reflexões de nossa existência,  e espero que ele busque sempre escrever lindas poesias que mostrem quão desafiador e lindo é o ato de viver.
Waldirene Ribeiro

O CORAÇÃO DO POETA GRITA DE AMOR

Um Grande Amor

No mundo extremo,
Pensar em te perder,
Com olhar me tremo,
Na curvatura do ser.

A razão da existência
Perderia todo o valor,
O aroma e a essência
De um grande amor.

Restaria contemplar
O passado lentamente,
Na lembrança de amar.

A chuva, a luz, as flores,
As estações e andanças,
Aliviariam minhas dores.

Milton Maia Filho

SONHAR É TER ESPERANÇA

Os Sonhos

As folhas caem
Em jardins em quintais
E as flores saem
Mais e mais...

Já os sonhos voam
Como passarinhos
Que buscam
Novos caminhos

As folhas renascem
Em cada estação
As flores também

Um sonho é uma pena
Que cai da ave
E plaina serena

Milton Maia Filho

POEMA DE AMOR

A Canção do Tempo

O tempo dança
com a lembrança
na tocada das horas,
ao som do tambor,
na orquestra do amor.

O tempo é o lenço
que enxuga saudades
de hidratadas recordações;
e nessas idas e vindas,
na altura das idades,
faz da vida lindas canções.

Milton Maia Filho

ACREDITE EM VOCÊ

Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o.
Buda

JESUS DE NAZARÉ




Um certo Galileu

 Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Naquelas praias, naquele mar
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita

Em plena rua, naquele chão
Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança

Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados

E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz
Mas o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor